A displasia coxofemoral (DCF) é uma afecção ortopédica comumente dolorosa, caracterizada pelo desenvolvimento anormal da articulação coxofemoral com conseqüente deterioração das estruturas articulares. O principal objetivo das terapias é minimizar a dor, prevenir a progressão da doença articular degenerativa e manter ou restaurar a função normal da articulação. Uma grande variedade de opções terapêuticas clínicas ou cirúrgicas é descrita, entretanto, nenhuma é considerada ideal, pois nenhuma delas é capaz de transformar uma articulação displásica em uma fisiologicamente normal. A acupuntura, por sua vez, tem como principal objetivo eliminar os sintomas (dor) apresentados pelos cães clinicamente acometidos, melhorando a locomoção e, consequentemente, a qualidade de vida. Além disso, o animal tratado com acupuntura apresenta menores problemas no pós-operatório.
Do ponto de vista da MTC, as causas dessas alterações são classificadas em:
- Síndrome bi óssea (congênita ou adquirida)
- Deficiência de yin do Rim e do Fígado (congênita)
Caso Susy
Susy é uma cadela idosa, com aproximadamente 16 anos, que tem displasia coxofemural em grau avançado no membro posterior esquerdo. Apresentava claudicação e taquipnéia (respiração acelerada) associada à dor. Foi estabelecido sessões semanais com eletroacupuntura. Após a segunda sessão, Susy já apresentava ritmo respiratório normalizado, diminuição da claudicação e mais facilidade para se levantar. Para manter e até melhorar esses resultados, a acupuntura terá que se realizar pelo resto da vida do animal. Uma alternativa para casos assim é o implante de ouro em pontos de acupuntura. Entretanto deve-se avaliar a viabilidade de uma intervenção cirúrgica para aplicação desta técnica.
Susy durante uma sessão com eletroacupuntura
sábado, 10 de maio de 2014
sábado, 12 de abril de 2014
Acupuntura no Tratamento da Epilepsia
Na MTC relaciona-se o que se vê na natureza com os sinais clínicos. Desta forma, um animal convulsionando parece muito com o efeito do vento em uma árvore, daí relacionar a convulsão com o vento, porém as convulsões epilépticas são muito mais complexas e necessitam de exame e diagnóstico mais apurados. As causas dessas alterações são classificadas em:
- Deficiência de sangue no fígado
- Deficiência de yin do rim e do fígado
- Fleuma obstruindo a mente (geralmente em casos de tumores)
O tratamento básico consiste em retirar o vento, desobstruir a mente e tonificar o yin. Convém lembrar que mesmo em casos em que os resultados são muito bons, com redução e até retirada dos fármacos usados para o controle das convulsões, deve-se informar o proprietário da possibilidade de recidivas. O objetivo é manter uma mínima dosagem de fármacos durante o maior tempo possível, mantendo-se o animal sem muitas alterações clínicas e evitando principalmente os efeitos tóxicos dos anticonvulsivantes.
(Fonte: LOBO JUNIOR, 2012)
Caso Catarina
Catarina é uma gata de aproximadamente 5 anos. Foi encontrada ainda filhote, atropelada e com edema no crânio. Ficou internada vários dias até que recebeu alta e passou a viver com a pessoa que a resgatou. Catarina é uma gata calma e tem uma vida normal, mas o acidente deixou uma sequela permanente: crises convulsivas frequentes. Devido a isso, passou a tomar um anti-convulsivante prescrito pelo veterinário diariamente, porém tem crises esporádicas mesmo tomando o medicamento na dosagem recomendada. Para o tratamento holístico dela foi utilizada acupuntura semanal e homeopatia. Após 3 meses de tratamento, a proprietária relatou cessação das crises convulsivas e atualmente a gatinha não faz mais uso de medicação alopática.
- Deficiência de sangue no fígado
- Deficiência de yin do rim e do fígado
- Fleuma obstruindo a mente (geralmente em casos de tumores)
O tratamento básico consiste em retirar o vento, desobstruir a mente e tonificar o yin. Convém lembrar que mesmo em casos em que os resultados são muito bons, com redução e até retirada dos fármacos usados para o controle das convulsões, deve-se informar o proprietário da possibilidade de recidivas. O objetivo é manter uma mínima dosagem de fármacos durante o maior tempo possível, mantendo-se o animal sem muitas alterações clínicas e evitando principalmente os efeitos tóxicos dos anticonvulsivantes.
(Fonte: LOBO JUNIOR, 2012)
Caso Catarina
Catarina é uma gata de aproximadamente 5 anos. Foi encontrada ainda filhote, atropelada e com edema no crânio. Ficou internada vários dias até que recebeu alta e passou a viver com a pessoa que a resgatou. Catarina é uma gata calma e tem uma vida normal, mas o acidente deixou uma sequela permanente: crises convulsivas frequentes. Devido a isso, passou a tomar um anti-convulsivante prescrito pelo veterinário diariamente, porém tem crises esporádicas mesmo tomando o medicamento na dosagem recomendada. Para o tratamento holístico dela foi utilizada acupuntura semanal e homeopatia. Após 3 meses de tratamento, a proprietária relatou cessação das crises convulsivas e atualmente a gatinha não faz mais uso de medicação alopática.
Catarina durante uma sessão de acupuntura
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