terça-feira, 25 de setembro de 2012

Qualidade de vida na terceira idade

          
          Se cães de pequeno porte viviam entre 10 e 12 anos, em média, hoje ultrapassam os 15. Já com os cachorros maiores, antes com vida útil entre 6 e 7 anos, chegam com mais frequência aos 13. Com os gatos, a idade média varia entre 15 e 18 anos. Nossos animais estão vivendo mais graças a uma série de evoluções, como desenvolvimento de rações de melhor qualidade e aperfeiçoamento de métodos de diagnóstico precoce de doenças. Em compensação, nossos amigos idosos requerem mais cuidados com a sua saúde, pois assim como nós, na "terceira idade" eles ficam mais frágeis e suscetíveis a doenças como artroses, calcificações vertebrais, cardiopatias, tumores, problemas geniturinários dentre outros. O sistema imunológico já não funciona tão bem quanto nos adultos, deixando o animal vulnerável às infecções. O animal fica mais lento e pode ser que não veja e não ouça tão bem. A flexibilidade, força e resistência muscular também ficam alteradas.
          Visando minimizar as limitações do paciente geriátrico, a acupuntura entra nesse contexto possibilitando diminuição da dor de pacientes com neuropatias, artroses e pacientes oncológicos. Estimula o sistema imune, trata incontinência urinária, melhora a circulação sanguínea, fortalece músculos e tendões. A acupuntura associada com o tratamento alopático pode levar a diminuição das doses de alguns medicamentos, como analgésicos e antiiflamatórios, à medida que o clínico observa a melhora dos sintomas. Além disso, contribui com um intenso relaxamento e redução do estresse e depressão. O objetivo principal do tratamento desses animais com acupuntura é a melhora da qualidade de vida.
          Cães idosos têm necessidades especiais, e cabe a você ajudá-lo a se tornar mais confortável nesta fase.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Doenças na Medicina Tradicional Chinesa

          Ainda que a medicina ocidental reconheça apenas os vírus e bactérias como agentes patogênicos externos, os chineses observaram que o corpo reflete as condições climáticas. Dessa forma, eles admitem a existência dos seguintes fatores patogênicos: Frio, Vento, Umidade, Secura e Calor. Apesar de um diagnóstico de "vento e frio invadindo os pulmões" possa soar primitivo, esse tipo de diagnóstico descreve precisamente a maneira como um certo tipo de fator patogênico se comporta dentro do organismo. Os sintomas do vento, por exemplo, agem exatamente como o vento na natureza:  eles vêm e vão, geralmente sem aviso prévio. É o que acontece em casos de dores que mudam de lugar. O vento causa movimento, portanto ele geralmente está envolvido onde existem sintomas de convulsões, espasmos ou tremores. 
          Da mesma forma, os sintomas do frio agem como na natureza: eles causam contrações, desaceleram as funções e dão a sensação de frio. O alto grau de eficácia no tratamento desse tipo de desordem (como com ervas e pontos que "repelem o vento e dissipam o frio") é a prova de que o diagnóstico é muito mais do que uma mera idéia filosófica. Apesar da medicina ocidental conseguir isolar o vírus que causa essa condição, ela ainda não tem uma maneira segura e eficaz de tratar do vírus, a não ser aliviando alguns dos sintomas que ele causa. Por outro lado, milhares de anos de tentativas e erros através da observação da natureza e do corpo humano levaram a inúmeros tratamentos eficazes na medicina chinesa para as infecções virais que se encaixam nesse padrão.